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O combate à dengue é uma luta de todo o cidadão, afinal, o Aedes aegypti – transmissor da doença – não ver raça, posição social ou mesmo gênero. Apesar de normalmente não ser mortal, essa é uma doença altamente incapacitante.

Vimos o ápice dessa doença quando a mesma dividiu o cenário com casos de Zika e Chikungunya que causaram medo em 2015. Hoje vemos um cenário muito diferente, conhecemos muito mais sobre essas doenças e o número de casos está praticamente despencando.

Apesar desse cenário, o combate ao transmissor não deve enfraquecer e é isso que motivou esse texto. Veja aqui o que pode ser feito para combater o transmissor da dengue e outras doenças sob o conceito da segurança do trabalho,

O QUE É A DENGUE

Se você já está por dentro de tudo sobre a dengue, pode ir direto até a próxima sessão desse texto, quando falamos sobre dados epidemiológicos e logo depois falamos sobre a sua relação com a segurança do trabalho.

Bem, a dengue é uma doença que predomina nos trópicos e é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, aquele que é preto e tem manchas brancas por todo o corpo.

Existem 4 sorotipos, ou seja, uma única pessoa pode desenvolver a doença até 4 vezes até conseguir imunidade completa, sendo um desses tipos a dengue hemorrágica a forma mais grave da doença.

Uma analogia interessante sobre o transmissor da doença é que ele é tão urbano quanto nós e aproveita de todos os nossos problemas para proliferar. Dentre esses podemos destacar o problema da gestão de lixo que enfrentamos, sendo o ambiente perfeito para a proliferação do mosquito, seja em pneus ou em garrafas pet.

OS NÚMEROS DA DENGUE

Somente em 2017 os casos de dengue no Brasil caíram cerca de 90% o mesmo cenário se aplica para o que podemos chamar de doenças anexas: a Zika caiu 95,3% e a Chikungunya caiu 68,1% quando comparado a dados de 2016.

Os números da doença costumam aumentar bastante quando nos aproximamos do verão, quando o mosquito da dengue encontra as condições ideais para a reprodução. Sendo assim, o cuidado deve ser redobrado nesse período.

Segundo uma matéria publicada pela Exame somente a alguns dias atrás (23 de novembro de 18) a Dengue já matou 77 pessoas neste ano e há cerca de 181 outros óbitos que ainda precisam ser elucidados quando a causa da morte.

Ademais, apesar desse clima “relaxado” que as quedas alguns estados não estão tão tranquilos, em São Paulo no período entre janeiro e agosto o número de casos da doença praticamente dobrou, sendo assim, reiteramos que a atenção nunca deve falhar.

O QUE ISSO TEM A VER COM SEGURANÇA DO TRABALHO?

Responder essa pergunta não é necessariamente simples, pois teremos que aplicar o conceito de causalidade, afinal, como já deixamos claro a dengue não é uma doença ocupacional, ela é contraída.

Mas o que seria a causalidade? Seria o encontro com o agente transmissor da doença, ao sair de casa, pegar transportes públicos ou mesmo no ambiente de trabalho, sendo assim, esse é um assunto mais que relevante para a segurança do trabalho.

Em especial para aqueles que trabalham em ambientes perto de jardins, matas fechadas, lotes abandonados ou mesmo lixões devem estar sempre atentos e tomar precauções que visem diminuir a probabilidade de contato com o Aedes aegypti.

Algumas dessas medidas são:

  • Utilizar roupas longas como calças jeans e camisas de manga comprida, afinal, o mosquito precisa te picar para transmitir a doença;
  • Uso de repelentes também é uma boa tática para manter os mosquitos longe de você.

Mas porque isso importa para a empresa? Bem, primeiramente, a saúde e bem-estar do colaborador deve ser sempre uma prioridade para a empresa. Depois um trabalhador pode faltar de uma a três semanas de trabalho a depender da gravidade da doença, sendo de interesse do empregador que isso não aconteça.

Além do óbvio acima dito, o trabalhador pode levar dias para recuperar-se completamente e voltar a trabalhar com 100% de sua produtividade, mesmo após voltar a trabalhar.

O QUE A EMPRESA PODE FAZER?

Como sempre falamos em nossos textos, o principal ponto da prevenção de acidentes de trabalho (assim como contração de doenças) é informação. Sendo assim, o primeiro passo é realizar palestras informativas apresentando tudo o que o próprio trabalhador pode fazer para evitar a contração da doença.

Após a etapa educativa é necessário tomar ações corretivas e/ou preventivas a fim de diminuir a causalidade (probabilidade) do encontro com o agente transmissor. Algumas que podem ser feitas são:

  • Identificação e retirada de acúmulos de lixo que ficam na propriedade da empresa ou nos arredores;
  • Colocar mudas de citronela nas janelas da empresa ou no mesmo terreno. Essa planta é um repelente natural e serve de matéria prima para a produção de repelentes caseiros;
  • Aparar a grama e qualquer mato ao redor da empresa;
  • Lavar a caixa de água com regularidade;
  • Envolva toda a empresa nas tarefas preventivas;
  • Inclua o combate nas políticas de Saúde e Segurança Ocupacional;
  • Tenha um responsável para lidar com essas questões, de preferência um membro da CIPA;
  • Aborde a temática na Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT); dentre outras.

É válido lembrar que o combate a dengue é uma tarefa de todos dentro ou fora da empresa!

Quer saber mais sobre a dengue ou outros temas relacionados à Segurança do Trabalho? Deixe uma sugestão via e-mail ou pelo Facebook e aproveite para entrar em contato conosco para tirar dúvidas. Por último, não se esqueça de compartilhar o artigo nas redes sociais!

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Lembre-se: sempre verifique o CA antes de usar o EPI.