Um colaborador pode acidentar-se de formas e gravidades diferentes, portanto, não é possível prever com exatidão com quais responsabilidades a empresa irá arcar.
Todo acidente tem o potencial de gerar prejuízos para os empregadores, seja pelo afastamento do funcionário ou pelo gasto de recursos financeiros. Quando falamos em acidentes de trabalho, englobamos o custo segurado, custo não segurado e custo complementar, mas esses recursos só são aplicados por empresas que contam com um seguro pensado para essas especificações.
Confira as definições:
Custo segurado: gastos que a seguradora irá cobrir quando a apólice for ativada.
– Despesas médicas, hospitalares e com compra de medicamentos utilizados na recuperação do acidente; Diárias e outras indenizações;
– Transporte;
– Despesas com reabilitação, tais como fisioterapia;
– Seguro de acidente;
No caso da redução da capacidade laborativa ligada ao acidente, há também a concessão de um auxílio a fim de cobrir esse déficit.
Custos não segurados: envolvem despesas relativas a interrupções por aquele período de tempo, custos com possíveis reformas de danos causados ao ambiente de trabalho, afastamento de um profissional, abalo do clima organizacional, dentre outros gastos que não são tão objetivos quanto uma conta de hospital.
– Pausa na produção pelo período de tempo necessário para limpeza e verificar a segurança do ambiente; – Substituições, manutenção ou conserto de equipamentos para tornar o ambiente seguro;
– Custos com possíveis fiscalizações e multas;
– Eventuais processos trabalhistas envolvendo danos morais.
– Custos complementares: estes estão incluídos junto aos não segurados.
– Custos com telefonemas, viagens, fotos, gráficas, etc;
– Custos ligados a reinserção do acidentado na empresa, especialmente se houver mudança de cargo;
– Custos relacionados a interrupção do fornecimento de energia: diminuição da produtividade e impedimento dos demais trabalhadores de seguir com suas rotinas;
– Possíveis indenizações.
Em relação ao levantamento dos custos com acidentes de trabalho, seu objetivo é informar a empresa sobre os impactos que estes prejuízos irão acarretar.
Isso permite que ela possa não só se organizar financeiramente para não negligenciar nenhum dos funcionários afetados – controlando os custos de perto – e também entender os benefícios de investir em prevenção.
De acordo com o disposto na Norma Brasileira (NBR) 14280, é necessário realizar uma ampla investigação para calcular os custos, determinando o registro, comunicação, estatística, análise de acidentes do trabalho, suas causas e consequências, aplicando-se a quaisquer atividades laborativas.
Implementar a cultura de segurança do trabalho alinhada aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), é a principal maneira de evitar acidentes e manter todos os colaboradores em segurança.
Afinal, uma empresa que não preza pela segurança dos funcionários tende a ter uma alta rotatividade, ser multada e, eventualmente, fechada.
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