O capacete para bombeiro é um Equipamento de Proteção Individual (EPI) essencial para que esse profissional possa desempenhar as suas atividades de forma plena, minimizando ao máximo os riscos a que ele possa estar exposto.
Esse deve ser capaz de proteger de forma integral todo o crânio e face contra choques mecânicos, chamas, calor radiante e correntes elétricas, afinal de contas, quando esse profissional entra em um prédio em chamas, por exemplo, pode encontrar todos esses cenários e muito mais.
Por definição, esse EPI ainda deve ter um casco duplo, externo e interno, assim também como viseira – proporcionando máxima proteção contra calor radiante e também outros perigos. Ademais, também deve contar com proteção de nuca e também uma tira de fixação do tipo jugular (ou seja, que prende abaixo do queixo).
O material usado para fabricação do casco externo deve ser poliamida ou outro similar, desde que seja ignífugo – tenha proteção contra fogo e altas temperaturas (até 210 oC), em outras palavras – não conduza eletricidade e seja resistente a choques mecânicos.
O casco também deve contar uma crista longitudinal (também conhecida como quebra-telha) que deve ser constituído do mesmo material e não ter emendas, ademais, também deve ter um acabamento em poliuretano para proteção da superfície do casco contra arranhões e perfurações.
A parte interna do mesmo deve ter acolchoamento a fim de evitar fraturas e seu desenho deve ser tal que a viseira, quando levantada, deve adentrar entre as camadas do casco.
Além disso, a parte interna deve ser forrada com material resistente a fogo e ser removível para eventual limpeza. Todas as demais partes devem ser fabricadas de modo que o bombeiro não necessite retirar o capacete para ajustá-lo.
A nuca deve ser completamente protegida com material anti-chamas e fixado no mesmo por dentro do casco.
Quanto a viseira externa, esta deve ser confeccionada em polissulfona ou em outro material desde que tenha um ponto de fusão superior a 250 ºC e contar com proteção contra raios infravermelhos. Ainda, deve conter correção ótica para evitar distorção das imagens.
Já a viseira interna, pode ser construída em policarbonato transparente e seu ajuste deve respeitar o contorno do rosto, permitir o uso simultâneo com a externa e ter um ponto de acionamento externo ao capacete, facilitando o seu uso.
Quanto a tira de fixação, assim como todo o resto das partes expostas desse capacete, deve ser feita em material ignífugo e ter um sistema de engate rápido ou por meio de velcro. Além disso, também deve ser ajustável, garantindo o encaixe perfeito.
Quanto a algumas outras características, todo o sistema, idealmente, não deve pesar mais que 1.500 gramas e também deve permitir a fixação de um sistema de comunicação quando conveniente.
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Lembre-se: sempre verifique o CA antes de usar o EPI.