Não raro, vemos alguns conceitos e exigências que circundam a segurança do trabalho sendo negligenciadas, contudo, temos que reconhecer que a aplicação dessas concepções não é algo simples e requer envolvimento dos gestores e funcionários de todas as hierarquias.
Especialmente no início de cada tarefa procura-se sempre interagir com os funcionários a fim que o trabalho seja desempenhado exatamente como o esperado. Mas não somente isso, também são passadas instruções de segurança que devem ser adotadas por todos praticantes daquela atividade.
A familiarização do funcionário com o ambiente de trabalho é uma necessidade que vai além de uma apresentação formal dos espaços. Ele deve estar completamente ciente de todos os riscos que se apresentam naquele local, de forma que ele seja capaz de exercer sua função mantendo sua saúde física, mental e moral.
Uma vez realizada essa apresentação formal, é de responsabilidade dos supervisores (prevencionistas) acompanharem de perto o trabalho de todos os colaboradores, identificando possíveis desvios ou falhas de processo que podem – naturalmente – acontecer.
Nesse sentido, é muito importante ter conhecimento do ambiente e da tarefa a ser realizada, levantando, então, a necessidade da realização de análise de risco criteriosa, além, claro, de programas educativos , empoderando os colaboradores da necessidade de cuidado com o seu próprio bem-estar.
Isto é importante, pois somente funcionários que estão a par de seus direitos e deveres podem cobrar da empresa o cumprimento do mínimo disposto pela legislação vigente.
Nesse momento, vamos utilizar o exemplo de um trabalhador que desempenha suas atividades em alturas a fim de realizar a manutenção em cabos de alta tensão.
Nesse tipo de trabalho existem diversos riscos envolvidos, dentre eles, podemos destacar o risco de queda, risco de choques elétricos e também riscos ergonômicos.
O primeiro passo é treinar esse funcionário a respeito das particularidades do seu trabalho: uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequado, ações seguras, procedimentos operacionais padrão dentre outros detalhes a fim de evitar todos os riscos acima mencionados.
Outro ponto a destacar é a real exigência deste treinamento pela legislação vigente. Dentre elas estão a Norma Regulamentadora (NR) 35 e 10, elas dispõem sobre trabalho em altura e com energia elétrica respectivamente.
Dentre os motivos para o treinamento apontamos:
Após todo esse processo de treinamento é que entra a importância do acompanhamento do funcionário.
Uma vez que o mesmo esteja capacitado para desempenhar sua função, ele deve ser constantemente acompanhado a fim de comprovar que realmente está apto fisicamente e psicologicamente.
Claro, essa atividade não deve carregar um estigma negativo, ligado a punição, mas sim de caráter prevencionista e ligado ao respeito pela sua função e integridade física – uma política que deve estar enraizada na cultura da empresa.
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Lembre-se: sempre verifique o CA antes de usar o EPI.