O Equipamento de Proteção Individual (EPI) é um dos itens mais importantes quando se trata de segurança no trabalho. Esse não é um assunto novo e está longe de ser completamente discutido, sendo assim, hoje falaremos sobre como a gestão do EPI contribui para a diminuição dos acidentes de trabalho.
Esses equipamentos de proteção são definidos e regulamentados pelo extinto Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), afinal, esses são equipamentos completamente voltados para manter os seus usuários seguros em situações adversas.
Daremos agora continuidade a como uma boa gestão de EPIs irá contribuir para um ambiente de trabalho mais seguro.
Como dissemos acima, o MTE era o órgão responsável por legislar a respeito de questões como os EPIs em todos os seus aspectos, a começar pela sua definição: “todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”.
A Norma Regulamentadora no 06 (NR 06) emitida por esse mesmo órgão é responsável por exemplificar e definir as responsabilidades do contratante e do funcionário referentes aos EPIs.
Cabe ao empregador:
Cabe ao trabalhador:
Mas isso não responde muito sobre como efetuar a gestão de EPIs em sua empresa. Apenas disponibilizar os equipamentos de proteção não é o suficiente para manter um ambiente de trabalho verdadeiramente seguro.
Existem alguns detalhes que devem ser sempre observados e registrados. Sendo assim, separamos algumas dicas para serem incorporadas diretamente na rotina da empresa.
A ficha de EPI é algo muito importante e permite que a empresa se resguarde em casos de investigação. Como falamos acima, é obrigação da empresa fornecer o EPI adequado para que os colaboradores executem as suas funções com segurança.
Uma forma de deixar isso registrado é sempre que houver a entrada desses equipamentos registrar com a assinatura do funcionário e também a ficha técnica do EPI, garantindo que o mesmo era apropriado para o trabalho.
Outro ponto importante é sempre possuir EPIs suficientes para todos os colaboradores e a única forma de fazer isso é através da gestão do estoque desse item tão necessário. Pode parecer algo puramente administrativo, mas uma planilha de controle também pode ser a melhor amiga da segurança no trabalho.
Com um sistema bem elaborado é possível registrar a saída dos EPIs, especialmente aqueles descartáveis, e programar a próxima compra, garantindo que a empresa não irá parar porque os funcionários não têm os equipamentos para trabalhar, ou pior, irão executar suas tarefas sem esses.
Nesse sentido, também é interessante ter uma reserva de emergência para todos os EPIs básicos relacionados ao risco da empresa.
Mesmo que o EPI venha de um fornecedor confiável, é interessante solicitar alguns modelos para teste para averiguar a sua real efetividade. Peça que alguns funcionários que o utilizem em sua rotina e avalie os feedbacks a respeito dos mesmos.
A menos que você tenha um motivo realmente plausível para mudar o modelo do EPI, evite fazer isso ao máximo. Isso porque, o mesmo pode ter um modo diferente de operar o que pode resultar em erros, mesmo depois do treinamento.
Como os funcionários estão acostumados a executar o trabalho com o passo a passo do antigo modelo, a novidade pode mais atrapalhar que ser benéfica.
Alguns EPIs são descartáveis por um motivo, contudo, outros como protetores auriculares ou mesmo capacetes idealmente não devem ser reutilizados. Primeiro, existe a questão da higiene e depois um equipamento usado nunca será tão efetivo quanto um novo.
É uma obrigação do funcionário o uso do EPI de acordo com o instruído pela empresa, quando o mesmo se recusa a usar está quebrando o acordo explícito na NR 06 e o mesmo pode ser punido por isso.
Caso essa seja uma situação insustentável o colaborador pode, inclusive ser demitido por justa causa! Cobre o uso e tenha punições pré-estabelecidas para aqueles que não usam os EPIs corretamente.
Uma empresa que fornece os EPIs somente porque é obrigada certamente não está trabalhando em prol do estabelecimento de uma cultura de segurança, mas sim cumprindo um checklist.
Ao fornecer outros itens e também capacitações constantes a respeito da segurança do trabalho o funcionário se sentirá valorizado e ambos saem ganhando. A empresa terá um pessoal motivado e estes estarão trabalhando protegidos.
A educação de um indivíduo deve ser sempre contínua, especialmente no que diz respeito a segurança no trabalho, afinal, essa será a ocupação do mesmo por uma grande parcela de sua vida.
Além de renovar os conhecimentos, os treinamentos periódicos na empresa também colaboram para a criação da cultura da segurança, na qual todos os colaboradores são empoderados a cuidar de si.
Ademais, ter um calendário com esses treinamentos e registrá-la em ata também satisfaz as obrigações da empresa.
Não basta disponibilizar os EPIs, garantir a segurança do trabalho é algo muito mais complexo que isso. Quer saber mais sobre como fazer uma gestão de segurança do trabalho eficiente? Deixe uma sugestão via e-mail ou pelo Facebook e aproveite para entrar em contato conosco para tirar dúvidas.
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Lembre-se: sempre verifique o CA antes de usar o EPI.